Frio fora de época e chuvas em demasia afetam a produtividade de feijão. Conab aponta possibilidade de quebra na produção e baixa qualidade do cereal

O plantio de feijão está a pleno vapor. Com início em idos de agosto, alongando-se até dezembro, o trabalho ultrapassa a marca dos 50% da colocação de sementes na terra. Apesar de ainda estar em fase de desenvolvimento, a safra tende a sofre com as interferências climáticas. Apontamento é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Em Santa Catarina, a produção de feijão foi afetada severamente com o frio. No momento de desenvolvimento das lavouras, as baixas temperaturas deram as caras fora de época. Por conta disso, as plantações podem produzir abaixo do esperado. Consequência idêntica a quem esperou para plantar e acabou fazendo fora de época.

Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), há expectativa de colher 62.052,10 toneladas de feijão na safra 2022/2023. A área destinada ao plantio é de 32.101 alqueires.

No Paraná, apesar da melhora das condições climáticas, cerca de 30% das lavouras encontram-se em condições regulares ou ruins devido ao excesso de chuvas e baixas temperaturas, o que tem aumentado a pressão de doenças. 

De acordo com a Conab, a lavoura brasileira tende a ser salva pela produtividade mineira.

Boletins apontam que em Minas Gerais o plantio transcorreu dentro do projetado. Além disso, as condições climáticas são favoráveis a produtividade.

Ao passo que na Bahia, a semeadura progrediu em ritmo acelerado após a regularização das chuvas.

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